Arteriosclerose

Quais as causas?

São atreladas a fatores de risco, como:

• idade, na faixa de 50 a 70 anos
• sexo, principalmente no sexo masculino, pois as mulheres são "protegidas" por fatores hormonais até a menopausa
• indivíduos que têm altos níveis de colesterol
• tabagismo
• hipertensão
• sedentarismo
• histórico familiar. 

Quais os sintomas?

Caso as artérias atingidas sejam as do coração (coronárias), levará a dor cardíaca durante esforço (angina de peito) ou o enfarte. No caso das artérias do pescoço (carótidas), vai causar perturbações visuais, paralisias transitórias e desmaios ou derrame (acidente vascular encefálico).

Quando são as artérias ilíacas e femorais (artérias de membros inferiores) haverá claudicação intermitente (dor nas pernas ao caminhar), queda de pelos, atrofias na pele, unhas e músculos - podendo causar até mesmo impotência e gangrena. 

Quais os tipos?

- Arteriosclerose Senil: há alterações das fibras elásticas (criam tecido fibroso) e atrofia das células musculares. Este processo, que já é bem nítido aos 40/50 anos, provoca perda de elasticidade e aumento da pressão arterial. Se a arteriosclerose senil não for tratada, fica semelhante aos fenômenos degenerativos que ocorrem em outros tecidos.

- Arteriosclerose de Monckberg: atinge, principalmente, as artérias periféricas e superficiais. É caracterizada por necrose e calcificação da camada média muscular, lesões que podem existir sem ocasionar alteração circulatória por não provocar nenhuma obstrução nem a formação de aneurismas. Quase sempre aparece juntamente com a senil.

- Aterosclerose: atinge as artérias de grande e médio calibre (coronárias, carótidas e membros inferiores) e vem acompanhada de depósitos de gordura, colesterol e cálcio. Ela pode levar a oclusão do vaso e se manifesta em 10% da população acima de 50 anos. O seu desenvolvimento é lento e progressivo e apresenta os primeiros sintomas após comprometer 75% da artéria.
Nessa situação, favorece síndromes isquêmicas graves (como infarto do miocárdio, ictus cerebral, gangrena de membros etc.).

Como é feito o diagnóstico e o tratamento? 

É feito por meio de exame físico com apalpação dos pulsos arteriais, exames laboratoriais, eletrocardiograma, ultrassonografia, exame Doppler e arteriografia. 

O tratamento consiste na mudança de estilo de vida, adotando alimentação equilibrada e atividade física regular.