AVC

Quais as causas?

Se manifestam através de fatores de risco, como:

• homens com mais de 55 anos e histórico familiar da doença
• pacientes com pressão alta (este é o mais importante fator de risco que pode ser modificado)
• pacientes com colesterol elevado (a gordura estimula a formação das placas)
• fumantes (ele diminui a oxigenação do sangue e abala a parede dos vasos, facilitando a formação de coágulos. Em combinação com alguns contraceptivos orais, seu efeito é ainda pior)
• diabéticos (a doença prejudica a parede dos vasos, facilitando a formação de placas)
• portadores de entupimentos nas carótidas (as artérias do pescoço que levam o sangue ao cérebro)
• cardíacos (a fibrilação, por exemplo, gera um descompasso nas batidas do coração que pode favorecer a formação de coágulos. Soltos na corrente sanguínea, podem ir parar no cérebro)
• sedentários
• pessoas que estão com sobrepeso 

Quais os sintomas?

Fique atento a estes sinais. Você deve correr para um hospital imediatamente à menor suspeita deles:
- falta de sensibilidade ou fraqueza que surge de repente no rosto, no braço ou na perna, especialmente, se for de um lado só do corpo.
- confusão repentina, problemas para falar ou entender o que os outros dizem.
- dificuldade de enxergar com um dos olhos.
- dificuldade de caminhar, tonturas, perda do equilíbrio ou da coordenação.
- forte dor de cabeça que surge de repente, sem causa aparente. 

Quais os tipos?

- Hemorrágico - quando um vaso se rompe e o sangue extravasa alagando uma área da massa cinzenta.

- Isquêmico - representa 80% dos casos e obstrui uma artéria que bloqueia o fluxo de sangue necessário para irrigar uma determinada região. 

Como é feito o diagnóstico e o tratamento? 

Diante de uma suspeita de AVC, o médico, geralmente, pede uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames mostram com exatidão a dimensão, a causa, o local e a gravidade da lesão. Também é possível fazer exames das artérias para avaliar o fluxo sanguíneo.