Hiperidrose

Quais as causas?

Há pessoas que possuem fatores de risco para adquirir a doença, mas existem também situações que podem desencadear a doença (as situações de risco).

Fatores individuais de risco

– idade acima de 40 anos
– obesidade
–indivíduos que já tiveram trombose
– varizes
– uso de anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal
– câncer
– gestação e período pós-parto
– dificuldade de movimentação
– indivíduos com anormalidade genética do sistema de coagulação

Situações de risco
– traumatismos e politraumatismo
– cirurgias prolongadas
– anestesia geral
– imobilização por longos períodos
– hospitalização prolongada
– doenças cardíacas ou respiratórias graves
– infecção grave

Quais os sintomas?

Nas veias superficiais há aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço). Nas veias profundas o que mais chama a atenção são o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode aparecer apenas na panturrilha e no pé ou se destacar na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Em alguns casos, também pode surgir coloração azulada na perna.

Como é feito o diagnóstico?

A tromboflebite superficial pode ser detectada com base apenas nos sintomas e com um exame clínico da veia afetada. No entanto, a TVP nem sempre surge com sintomas tão exuberantes, dificultando seu diagnóstico. Para ter segurança, o médico solicita, então, exames especiais como o Eco Color Doppler ou a flebografia. Há especialistas que pedem ainda um exame de sangue para dosagem de uma substância, chamada Dímero D, que se apresenta em níveis elevados quando ocorre uma trombose aguda.

Como é feito o tratamento?

Se a trombose é superficial recomendam-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área afetada, elevação das pernas e uso de anti-inflamatórios não esteróides por um período de uma a duas semanas. Às vezes, há ainda a necessidade de tratamento cirúrgico.

Na TVP pode ser necessário ficar internado nos primeiros dias a fim de fazer uso de anticoagulantes injetáveis (que previnem o crescimento do trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar). Atualmente, esta etapa já pode ser evitada com o uso de medicamentos de baixo peso molecular, injetados pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga. Depois, o tratamento segue com o uso de anticoagulantes orais por um período de três a seis meses. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e usar meia elástica adequada. Existem procedimentos de exceção para coibir complicações, tais como: colocação de filtro de veia cava, remoção do coágulo (trombectomia) e angioplastia com stent (dispositivo aramado e recoberto com um tecido que evita com que a veia se feche novamente).